Kleber é ator,humorista,dançarino e muito mais, é um artista completo, cheio de talento e com muita carisma, para quem não sabe,Kleber Lopes é ator/humorista do Programa A Praça É Nossa do SBT, então vamos para entrevista,rsrsrs.

FAGNER HARRY ENTREVISTA KLEBER LOPES!

Fagner Harry💫: Olá Kleber,tudo bem?

Primeiramente quero te agradecer pela oportunidade de te entrevistar e contar um pouco da sua história no meu blog.

Vamos começar pelo início de tudo,sua infância.

1- Aonde você nasceu? 

Guarulhos

2- Como foi sua infância?

Foi uma infância maravilhosa, como deve ser. Muitas brincadeiras saudáveis e na rua, rsrs que as crianças de hoje não sabem o que é isso né? Pega Pega - Esconde Esconde - Pega Bandeira - Bolinha de Gude, entre outras. 

3- Você passou por alguma necessidade durante sua infância? 

Graças a Deus não. Não éramos ricos, mas meu pai sempre soube administrar bem o nosso dinheiro. Com pouco ele fez muito e sempre tivemos de tudo. E sempre nos ensinou a valorizar o dinheiro e principalmente o suor pra conquista-lo. 

4- Qual é a sua melhor lembrança da infância?

As viagens com meus pais e meus irmãos pra colonia de ferias. Sempre fomos duas vezes por ano pra praia. Mesmo nas férias de julho que é frio kkkk. Amo o mar.

5- O que você queria ser,quando ainda era criança?

Sempre quis ser ator e apresentador. 

Na verdade a primeira coisa que pensei em ser com 5 anos foi palhaço de circo. Amooooo palhaços.  

6-Você já sonhava em trabalhar na TV?

Sim, e fazer grandes shows pelo mundo. 

Alguns países eu já realizei.

7- Quais foram seus primeiros passos,para chegar a ser o que é hoje? 

Primeiro comecei engatinhando pra depois andar, tanto quanto criança como na vida profissional. Sempre fiz teatro amador e cursos quando criança e várias peças na escola. Com 16 anos fui Rei Momo do carnaval de Guarulhos e assim entrei no mundo artístico, meses depois do carnaval eliminei 40 kg da noite pro dia. E passei meu réveillon magro e muito feliz. Sempre falo que foi um milagre em minha vida. Daí em 2009 entrei pra TV no programa "Mega Tom" na Rede Globo do Tom Cavalcante, ano seguinte fui pro SBT trabalhar com a Carla Peres, aonde era assistente de palco e bailarino do programa "Canta e Dança" 

8-Antes de ser famoso,você trabalhou em quê? 

Na verdade meu primeiro emprego sério foi com 17 anos no Mega Tom, sempre trabalhei com minha arte. Mas quando criança já era empreendedor kkkkk, vendia meus lanches que levava pra comer e doces da bomboniere da minha mãe também. Assim sem meu lanche eu comia a merenda da escola mesmo e voltava cheio da grana pra casa. Kkkkkk

9- Do anonimato a fama,como foi esse processo? 

Foi muito bom. Não só por ser famoso, que nunca quis "ser famoso". E sim reconhecido pelo meu trabalho. E tão gratificante você ver uma pessoa te elogiar pelo que faz. Ver a plateia de pé te aplaudindo no teatro ou em um show pra milhões de pessoas. Este momento não tem preço. Mas depois a gente pega o borderô ou o cachê porque temos que pagar as contas né, kkkkkkk infelizmente não se vive só de amor temos que comer e pagar contas. 

Mas amo minha arte. 

10- Como surgiu o convite,ou como vc conseguiu fazer parte da "A Praça é Nossa"?

Entrei no SBT em 2001 pro programa"Canta e Dança" da Carla Peres. Depois fui convidado pra fazer figuração na praça. Em seguida assumi o ballet do SBT e dançávamos em todos os programas da casa. Inclusive na Praça é Nossa. Quando acabou o ballet de abertura da praça fui convidado pra entrar pro elenco e comecei a fazer participações nos quadros dos meus colegas, até que a Andréa Nóbrega e o Seu Carlos (na época casados) me convidaram pra fazer o personagem Gigi no quadro "A Nova Rica" foi incrível. Mas 2 anos depois acabou o quadro e o casamento deles, dai Andréa decidiu sair do programa. Foi quando apresentei um novo projeto pro Seu Carlos, na verdade a ideia inicial foi do pessoal do Café com Bobagem. Énio, Zé Américo e Renê. Assim nasceu o maravilhoso "Rick Marcos"

11- Você falou sobre trabalhar com o Tom,como foi essa experiência?Como foi trabalhar ao lado desse grande artista do humor?

*Foi uma experiência muito boa. Eu já era muito fã dele desde o "Sai de Baixo" e trabalhar com ele foi muito gratificante. Ainda mais quando me convidou pra ser um dos primeiros "Pit Bicha" um quadro do programa que depois foi pro zorra total também. 

12- Sobre sua saída da Rede Globo e ida pro SBT.Como foi esse processo?

Então uma bailarina amiga minha, Roberta Melo me chamou pra gravar com ela no SBT, uma participação no programa "Canta e Dança" foi onde conheci a coreógrafa e mãezona Joice Kerman. E me apaixonei por ela no primeiro dia. Foi quando a Joice me convidou pra fazer parte do programa "Canta e Dança" com a Carla Peres. E em seguida o Megaton acabou. Daí já estava gravando no SBT.  

13-Você foi assistente e dançarino de Carla Perez,como foi?Como foi trabalhar com a eterna Loira do Tchan?

Ela é uma pessoa incrível, dança muito. Sou fã até hoje. Foi uma delícia trabalhar com ela, no programa e nas caravanas. Onde viajamos o Brasil todo. Era uma relação de trabalho e amizade, tanto que também fui convidado pro casamento dela com o Xande. 

14-Na Praça,como foi trabalhar com a Andréa de Nóbrega?

A Andréa é uma pessoa engraçada,tanto na Tv quanto na vida, rsrsrs e o personagem era praticamente ela de verdade. Uma mulher fina, elegante e muito engraçada. A gente tinha muita química em cena. Foram 2 anos muito divertidos. 

15-Sobre o "Rick Marcos",que eu em particular,amo esse personagem,rsrs.É uma homenagem ao Cantor Rick Martim?Você gostaria de um dia poder gravar com a participação dele?

Obrigado pelo carinho. Sim foi uma homenagem ao cantor, sempre fui fã dele. E a ideia veio através dos meninos do "Café com Bobagem" por eu dançar, atuar e cantar também, criamos o Rick Marcos. 

Adoraria um dia poder conhecer pessoalmente e gravar ao lado dele. Seria um sonho. 

16-O Cantor Rick Martim,se assumiu Gay,como é pra você representar essa classe(público lgbtqia) na tv?

Pra mim é uma honra poder homenagear esse grande artista e uma classe que tem conquistado a cada dia seu espaço e rompendo tantos pre-conceitos. No começo fiquei preocupado por acharem que estava zombando deles, mas graças a Deus aceitaram o meu personagem com muito carinho e respeito. 🌈

17- Devido a pandemia,as gravações pararam,A Praça está exibindo os melhores momentos.Tem alguma previsão da volta?

Uma pena o que aconteceu no mundo. Prejudicou muitas empresas, e principalmente os pequenos empresários. A classe artística foi uma classe muito prejudicada também, pois não podemos fazer shows, teatro e nenhum tipo de evento. Sobre as gravações, a emissora decidiu voltar só ano que vem. Pra não expor a saúde do seu Carlos com seus 84 anos. 

18- Sobre o grupo "Café com Bobagem",fiquei sabendo da saída deles e ida pra Tv Band.

Vocês mantém contatos?

Tem algum recado pra eles?

Sim, fiquei muito feliz que eles não foram dispensados e sim foram pra um novo projeto, um projeto melhor pra eles. 

Eu tenho um carinho enorme por todos eles e só desejo toda sorte do mundo, sucesso e felicidades nessa nova fase. 

19-Recentemente a mídia bombou com as saídas de grandes artistas do SBT e humoristas da A Praça.

Como você vê esse momento que o SBT está passando?

Corre algum risco de você também sair?

Todos nós corremos esse risco. Foi muito triste ver amigos e colegas de trabalho saindo assim. Mas como todas as outras empresas o SBT também sofreu com essa Pandemia. Com a saída de vários patrocinadores da casa, eles tiveram que dispensar também alguns funcionários. Mas acredito que ano que vem tudo volta ao normal e seremos felizes novamente. E quem sabe esses colegas voltem. Vamos torcer.

20-Já recebeu alguma proposta pra sair da "Praça"?

Não. Pra sair não, mas já fiz outros trabalhos fora do SBT mas que não me prejudicou na casa.  

21- Quais são seus projetos para Tv,quando tudo se normalizar?

No momento fica difícil ter certeza de alguma coisa né? Mas eu creio que tudo vai voltar ao normal. E pretendo sim fazer uma novela, cinema. E seguir minha carreira. No momento tenho uma peça pra estrear ano que vem com o Vitor Branco, Soraia e eu, chama "Quase 50 tons de cinzas" e também agora em novembro estaria um programa infantil "Turma da Alegria e Cia" onde sou o diretor do programa. E estou muito feliz com as minhas crianças.

Muito Obrigado Kleber por está incrível entrevista e te desejo muito sucesso em todos seus novos projetos e conte sempre com o espaço aqui no blog Divulgartes para divulgação dos seus trabalhos!

Sucesso!

ENTREVISTA COM DAN RODRIGUES

Olá Dan,tudo bem?

Primeiramente quero agradecer por me ceder está entrevista e poder contar um pouco sobre sua vida e carreia.

Para começarmos vamos falar sobre a sua infância...

1- Aonde você nasceu e aonde vc morou e mora agora?

Eu que agradeço, meu querido. Muito obrigado pelo carinho e atenção. 

Embora, minha influência seja paraibana, nasci no Rio de Janeiro, em Marechal Hermes, fui criado em Realengo e hoje, me casei e me mudei para Piedade. 

2- Como foi a sua infância?

Minha infância foi incrível... Minha criação foi digna de filho caçula de dois irmãos, com muitos dedos e super proteção, mas só sinto gratidão pela infância que tive. Era outra época, mais segura pra brincar na rua e não havia tanto a necessidade de ser supervisionado 24h por meus pais, diferente de hoje em dia. Fui uma criança levada, porém, tranquila.

3- Com quantos anos você começou a ter atrações por outros homens?

Tive consciência, de minha atração por homens, pela primeira vez, aos nove anos. Lembro que achava estranho, olhar os meninos com outros olhos, e pensar da maneira que pensava, mas agia por instinto.

4- Você já namorou mulheres?

Já tive relacionamentos com mulheres, porém, muito rápidos , durante minha adolescência. Lembro que existia desejo, mas sentia que alguma coisa faltava (risos). Não necessariamente, algo "palpável" (risos), mas sim, emocional. 

5- Com quantos anos vc se assumiu?

6- Como foi a reação dos seus familiares?

As pessoas do meu núcleo familiar (meus irmãos e minha mãe), entenderam bem, exceto meu pai... Ele ainda têm certa dificuldade de entendimento, até hoje, mas convive comigo e meu marido e aceita minha condição, muito bem. Ele evoluiu e permanece evoluindo todos os dias.

7- Com quantos anos você decidiu ser Cantor?

Decidi que queria cantar pra outras pessoas ouvirem, quando tinha 10 anos. Antes disso, sentia muita vergonha, mas, meu pai foi peça fundamental pra minha carreira hoje. Graças à ele, vi que podia tentar um futuro na música. Ele quem me encorajou e me estimulou a cantar e a seguir os meus sonhos.

8- No início de sua carreira como cantor,teve ajuda de alguém?

No início, tive meu pai que me estimulou, me apoiou e continua me apoiando, mas Deus é tão bom que, até hoje, continua colocando pessoas no meu caminho que me abrem portas, além de me ajudarem muito, profissionalmente falando, além de serem, pessoas que amo. Meu marido, me ajuda muito e me colocou em contato com pessoas que viram e gostaram do meu trabalho. Além dele, a antiga diretora artística da boate 1140 (que foi onde comecei no meio LGBTQIA+), Line Rocha, que apostou no meu trabalho e meu padrinho (musical, pois me abriu muitas portas também), Biano Rafa, que me viu, me deu espaço, me aconselha, me orienta e que eu tenho um amor enorme.

9-Antes de ser cantor da noite,você trabalhava com quê?

Comecei na noite cedo, com 15 anos, quando nem mesmo, podia estar na noite (risos). Antes da música, estudava e ajudava meu pai (que é feirante).

10-Qual foi o seu primeiro trabalho como cantor na noite?

 Iniciei na noite, por intermédio de um amigo de longa data, que é baixista. Ele fazia parte de uma banda que precisava de vocal masculino. Trabalhei pela primeira vez, profissionalmente, no Ninho de Artes Luís Mendonça,  na Lapa.

 11-Você citou a Boate 1140,uma das grandes residências da Noite LGBT Carioca,como você entrou pro elenco da boate?

A diretora artística, Line Rocha, gostou do meu trabalho e me marcou algumas vezes, como atração na música ao vivo, já que o elenco da casa estava completo.  Quando a direção mudou, um tempo mais tarde, fui convidado pelo, então diretor artístico David Teixeira a integrar o elenco fixo da 1140.

12- Ainda falando sobre a 1140,você também citou que é casado,pelo que sei,seu marido é a "Vick",hostess da boate,como foi esse encontro e como surgiu o amor entre vocês?

Por incrível que pareça, esse relacionamento não nasceu na 1140, acredita? (Risos) Conheci o Renato na Internet, conversamos um pouco e não nos falamos mais. Um tempo depois, o chamei pra sair, curtir um barzinho e tomar uma cerveja. Foi aí que nos conhecemos pessoalmente e começamos a manter contato, "Vick Diamond", me foi apresentada, só  depois de quase dois meses que estávamos "ficando".

 13-Te conheci em uma outra boate também bem conceituada no Rj (Papa G),como foi essa mudança para a Papa G?

 Não houve mudança!  Trabalhava como cantor fixo da 1140 aos sábados. Uma grande amiga, Lord Tallent, teve  ideia de falar sobre mim, com o gerente da Papa G, na época, Jair Neves. Coincidentemente, a casa, na época, estava renovando o cast de cantores. Negociei com ele e fui chamado pra integrar o elenco fixo da casa.

14- Além dessas boates,tem alguma outra que você também fez parte ou gostaria de se apresentar?

Existiu uma boate na cena gay carioca, que meus amigos cantores se apresentaram e falam muito bem dela, que é a extinta boate Sinônimo. Gostaria de ter conhecido e talvez me apresentado lá.

15- Sobre a Papa G,a casa mudou de dono,agora está sob nova direção,você continua fixo no elenco?

 Estive em conversas com a nova proprietária, que montou a programação para a inauguração, dia 30 deste mês e do mês de novembro. Será uma nova experiência, tanto pra mim, quanto pra ela, já que nunca trabalhamos juntos. Vamos aguardar e torcer que minha parceria com a casa perdure por muito tempo.

16- Como a pandemia do Covid-19 afetou a sua vida?

Essa pandemia veio pra colocar muitas coisas em seus devidos lugares, né?! A vida estava acontecendo, freneticamente e fomos obrigados a parar nosso dia a dia, pensar um pouco e replanejar tudo que teríamos que fazer. Comigo não foi diferente. Pra mim, foi complicado estar em casa, sem poder trabalhar, sem poder fazer o que mais gosto. Mas, graças à Deus estamos voltando, aos poucos e com cuidado.

17- Quais são seus novos projetos?

Bem, como todos sabem, essa pandemia, deu uma freada em tudo que a gente tinha planejado... Mas os planos pra voltam incluem algumas gravações de vídeos releases pra divulgação do meu trabalho tanto na noite, quanto no mercado de festas particulares, e o lançamento de minha música autoral, que, creio eu que vai ser lançada no segundo semestre do ano que vem.

18- Você sonha ou pretende algum dia participar de algum Reality?Como The Voice?

No ano passado sofri pressão de muitos amigos (risos), pra me inscrever no The Voice. Não fiz a inscrição por alguns motivos que me impediram, na época. Mas no próximo quem sabe, cês me vêem aí na telinha da Globo (risos), vamos tentar.

19- Sobre Vick Diamond,como foi sua reação,quando seu namorado Renato disse que era drag?

A reação foi de choque e de muita admiração! Vick Diamond, pra mim, é uma das drags mais bonitas da cena drag carioca e eu sempre fui fã da arte drag. Sempre curti os shows do extinto Cine Ideal e da Boate 1140. Então, quando descobri, fiquei surpreso, mas, muito feliz.

20- Para finalizar,deixe um recado para aqueles que te ajudaram e que admiram o seu trabalho e é claro seus contatos para shows:

Quero agradecer à todo o público que me mandou mensagem, nesse período tão difícil que estamos vivendo, com mensagens positivas e que aguardaram tanto a volta dos shows. Estamos de volta pra matar a saudade!!! Agradeço muito às pessoas que me ajudaram na minha caminhada e me ajudam e torcem pela minha evolução! Muito obrigado, à você, Fagner por ajudar à divulgar  nosso trabalho e por ajudar tanto os artistas da cena LGBTQIA+ carioca.

Quem quiser conferir um pouco mais do meu trabalho, me siga no Instagram @danrodrigues.mus que, em breve, teremos muitas novidades, e aguardo todos vocês, dia 30/10, na reinauguração da nova Papa G by Samantha. Beijo, geeeeente!

Fagner Harry💫: Dan,mais uma vez muito obrigado pela entrevista e deixo aqui o meu convite pra Vick Diamond tbm.

Sucesso!!!

FAGNER HARRY ENTREVISTA 

O DJ DAS MENINAS CLAUDIO FERNANDESS!

Olá meus amores,tudo bem? Durante muitos anos tive  o prazer de ser promoter de suas festas e hoje tenho a grande honra de poder entrevistar o querido Claudio Fernandess,espero que gostei e deixem os seus comentários,rsrsrs.

1- Aonde você nasceu?

Nascido no Rio de Janeiro, carioca da gema de Rocha Miranda.

Tive uma infância feliz e divertida ao lado de duas irmãs menores, uma mãe solteira e batalhadora.

3- Com quantos anos você começou a ter atrações por outros homens?

Digamos que já criança assistia TV e achava os homens mais bonitos rs. Comecei a frequentar boates LGBTQIA com 16 anos, mas só aos 18 que fiquei efetivamente com alguém do mesmo sexo. 

4- Você já namorou mulheres?

Sim, inclusive tive uma filha aos 16 anos.

5- Com quantos anos vc se assumiu?

Com 18 anos

6- Como foi a reação dos seus familiares?

Sempre foi boa. Mamãe fingia que não via a minha opção, mas aos 18 anos dai de casa e deixei tudo claro.

7- Com quantos anos você decidiu ser Dj?

Então eu tocava em festinhas na adolescência e com a formação e a luta diária pela sobrevivência abandonei. Comecei a produzir festas e alguns anos atrás (sou péssimo para guardar datas rs) decidi voltar e encarar a cena.

8- No início de sua carreira como Dj,teve ajuda de alguém?

Diria que incentivo de amigos que me achavam capacitado. 

Acredito que por ser  um produtor de festas conhecido a ajuda foi mutua. Colocavam-me no line up visando o público que eu pudesse levar e eu me divulgava mais. 

9-Antes de ser Dj,você trabalhava com que?

Sempre trabalhei como Administrador (Gerencia Administrativo-Financeira)

10- Além de ser  Dj,você também é produtor de eventos;quando foi a sua primeira festa?

Minha 1ª festa foi a SUBURBIAN que nasceu de minhas festas anuais de aniversário.

11- Como é o seu convívio com a sua filha e familiares, hj em dia?

Muito bom. Meus pais são falecidos e tenho + 3 irmãos que nos damos muito bem. Não somos muito ligados ao resto da família não.

12- Além de Suburbian,você também é produtor da Festa das Meninas,como surgiu a ideia da festa?

Sim. A FESTA das MENINAS surgiu pela falta de opção “para elas” na cena lgbtqia na época, digo a 13 anos atrás.

A ideia era ter um espaço apenas para as meninas se curtirem e ter tudo que elas gostassem. Deejays mulheres tocando todos os estilos, música ao vivo e performances com girls.

Vale ressaltar que a festa foi idealizada para Dj Kyka, Dj karinee, Girl Renata Zorah e Nise Palhares.

13-Como você ver o público  LGBTQIA? Tem alguma diferença entre os gays e as lésbicas?

A cena LGBTQIA mudou muito e já não tem mais aquele glamour de antes. Mas tudo tem seu tempo e talvez eu esteja ficando velho, rs.

São públicos de gostos diferentes, as mulheres curtem muito mais as atrações.

14- Como essa Pandemia da Covid-19 te afetou?

Psicologicamente precisei ser forte. Mas o maior impacto foi financeiro mesmo.

15- Devido a Pandemia, muitos eventos e boates estão em formato "Bar" e você está voltando com o "Boteco das Meninas", que já teve sua primeira edição. Como estão os preparativos pra segunda edição?

Na verdade, é muito mais fácil do que montar toda uma festa. A maior preocupação é montar o line up com as atrações e divulgar. No dia ajustar a casa para receber nosso público.

16- Além da Suburbian,Festa das Meninas,vc ainda é produtor de uma das maiores e melhores festas de Reveillon em Copacabana, tem alguma novidade para esse ano?

Na verdade estamos aguardando a liberação oficial do Governo para terminar de montar tudo.

17- Devido a pandemia,vimos muitas boates falindo,outras sendo vendidas e etc...Como você ver esse cenário da Noite Carioca?

Na verdade toda a economia sofreu e ainda sofreremos mais um pouco. O público LGBTQIA muda constantemente e isto faz com que as casas/festas/produções precisem mudar constantemente também.

18- Tem algum projeto que você ainda sonha em realizar?

Sim. Um Festival Anual que reúna as principais casas/festas realizadas na zona norte.

19- Tem algum lugar(boates,festas) que você ainda não tocou e gostaria de tocar?

Só toco onde me da prazer, alguns lugares até recuso por saber que não farei o estilo de musica que agradaria.

Mas seria uma realização tocar na THE WEEK.

20 - E para finalizar,deixe uma mensagem para seus fãs e amigos que curtem o seu trabalho:

O meu MUITO OBRIGADO a cada um que curte meu som  ou minhas produções

#Gratidão

Então meus amores,espero que tenham gostado da entrevista feita com o Claudio Fernandess,deixem seus comentários e compartilhem com os amigos.

AGRADECIMENTO ESPECIAL:

A você Claudio Fernandes, primeiramente te agradeço pela oportunidade de entrevistar-lo e também de ter me dado a oportunidade de ser promoter de seus eventos e de ter me indicado para outros eventos também, muito obrigado por tudo de coração!!!

Fagner Harry